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Cartões de Memória


Cartão de memória ou cartão de memória flash é um dispositivo de armazenamento de dados baseados na tecnologia Flash, um tipo de memória baseado no EEPROM (Electrically-Erasable Programmable Read Only Memory) desenvolvido pela Toshiba nos anos 1980. Os chips de memória Flash são parecidos com a memória RAM (Random Access Memory) usada nos computadores, porém suas propriedades fazem com que os dados não sejam perdidos quando não há mais fornecimento de energia (por exemplo, quando a bateria acaba ou o dispositivo é desligado).

Amplamente utilizado em câmeras fotográficas digitais, filmadoras digitais, videogames de mesa e portáteis, celulares, Palms, PDAs, MP3 Players, PCs e diversos outros aparelhos eletrônicos, oferecem grande capacidade de regravação, não utilizam energia para transferir ou armazenar dados, são extremamente portáteis e contam com ótima durabilidade.

Como a tecnologia flash utiliza semicondutores, os cartões de memória são dispositivos únicos que não precisam de várias peças, eliminando assim qualquer problema mecânico. Juntando isso a recursos de proteção, como ECC (Error Correction Code), Magic Gate nos Memory Stick e Content Protection for Recordable Media (Proteção de Conteúdo para Mídia Gravável) no cartão SD, a memória Flash evolui muito tornando-se amplamente confiável.

Existem muitos tipos diferentes de cartão de memória, assim como várias utilizações para os mesmos, sendo as mais comuns em câmeras fotográficas digitais, celulares e videogames. Um dos primeiros formatos de cartão de memória comercial foi o PC card (PCMCIA) a serem lançados nos anos 90.

Atualmente, são apenas utilizados com aplicações industriais. Ainda nos anos 90, vários outros cartões de memória foram lançados. Menores que o PC card, iniciaram a tendência de maior portabilidade e maior capacidade. O CompactFlash, SmartMedia, e Miniature Card estão entre eles. Pequenos cartões de memória começaram a vir dentro dos celulares (SID) e os videogames passaram a salvar os dados dos jogos em cartões de memória que o público conhecia pelo nome em inglês, memory card.

o PC card e o Memory Card do Playstation 2

Do final dos anos 90 até o início de 2000, muitos formatos novos surgiram, incluindo o MMC, seu sucessor o CartãoSD, o Memory Stick, o xD-Picture Card e muitas variantes. A redução dos tamanhos dos celulares, câmeras fotográficas e de vídeo aliada a tecnologia de alta-definição, obrigaram os fabricantes a produzirem cartões de memória cada vez menores e de maior capacidade, deixando os primeiros cartões obsoletos rapidamente.

O SmartMedia e o Compact Flash dominaram o mercado de câmeras digitais de 2001 até 2005, quando o Cartão SD começou a c

ompetir com o SmartMedia, sem no entanto dominar o mercado, pois começou a brigar também com o Memory Stick, o xD, assim como o próprio Compact Flash. Atualmente o mercado encontra-se amplamente fragmentado, com dúzias de variantes dos principais formatos e os PCs interagindo com todos. Muitos aparelhos também suportam mais de um tipo, garantindo maior compatibilidade. Uma curiosidade é o venerável PC card, que ainda hoje consegue manter um nicho no ramo industrial.

Cartões de Memória SD e o Memory Stick

Memórias Flash NOR e Flash NAND

Existem dois tipos principais de memória Flash, a memória NOR e a memória NAND. Confira um breve resumo acerca de ambas:

NOR: a memória Flash NOR (Not OR) permite acesso às células de memória de maneira aleatória, mas com alta velocidade. Em outras palavras, o tipo NOR permite acessar dados em posições diferentes da memória de maneira rápida, sem necessidade de ser seqüencial. O tipo NOR geralmente é usado em chips de BIOS, telefones celulares e em placas de rede especiais.

NAND: assim como a memória Flash NOR, a memória Flash NAND (Not AND) também trabalha em alta velocidade, porém acessa as células de memória sequencialmente e as trata em conjunto – em blocos de células – ao invés de acessá-las individualmente.
Vários tipos de Cartão de Memória

O que dificulta a vida do usuário é o fato de existirem diversos padrões diferentes de cartões de memória, em sua maioria incompatíveis entre si. Os fabricantes também não ajudam e continuam lançando formatos novos dotados de mais velocidade de transferência de dados, mais capacidade de armazenagem, etc.

Mas se os cartões de memória são todos baseados na mesma tecnologia Flash, por que existem tantos tipos diferentes e incompatíveis entre si? Qual o motivo dessa quantidade absurda de formatos e fabricantes?

Na verdade, o que aconteceu nos primórdios do cartão de memória foi que as empresas não entraram em um acordo sobre qual formato adotar, passando a produzir cartões específicos para seus aparelhos. Ao contrário do que houve com outras tecnologias, como o USB, o CD e o DVD, grandes fabricantes como Sony, Olympus, Cannon, seguiram para lados distintos e recorreram a formatos diferentes e incompatíveis de cartão de memória para seus produtos.

Mini-SD-TF-CF-Micro-SD-MS-Pro-stick

não precisa ficar confuso, nós tiramos todas as suas dúvidas

De uma disputa inicialmente polarizada entres os padrões CompactFlash (derivado dos cartões PC-Card, ou PCMCIA, em tamanho menor) e SmartMedia, no início da fotografia digital, passamos a ter um mercado dividido entre estes e os Multimedia Cards (MMC) e Secure Digital (SD); MemoryStick e suas variantes Pro e Duo; e xD Picture Card (substituto do SmartMedia) – sem falar em alguns novos formatos ultracompactos voltados para telefones celulares e afins.

Por isso os usuários são obrigados a usar Memory Sticks nos produtos Sony, xD nas câmeras digitais Olympus, cartão SD nas Cannon e assim por diante. Mas para isso o cartãodememória.com.br existe. Leia nossos artigos e saiba tudo sobre a evolução do cada vez mais indispensável Cartão de Memória.

Mas que Cartão de Memória Comprar?

Tenha sempre em mente qual formato o seu aparelho utiliza. Daí, decida o que mais importa para você: capacidade de armazenagem, velocidade de gravação e transferência de dados, resistir a condições mais extremadas de temperatura, etc. Sim, existem muitas diferenças entrre os cartões de memória.

A velocidade do cartão é um bom exemplo. Em câmeras muito rápidas, geralmente dotadas de buffers de memória que nos permitem capturar seqüências de várias fotos por segundo, muitas vezes o fotógrafo é obrigado a esperar a gravação das fotos no cartão para poder continuar fotografando e aí a taxa de transferência do cartão faz diferença. Na hora de transferir as fotos para o computador – quem tem cartões de muita capacidade já percebeu o quanto isso pode demorar – um cartão rápido e um leitor Firewire ou USB 2.0 reduzem consideravelmente o sofrimento.

Porém o usuário deve ficar atento a outro problema: não é qualquer câmera que consegue tirar vantagem dos cartões mais rápidos. Se a sua câmera é lenta por natureza e você não usa um leitor de cartões para descarregar as fotos no computador, comprar o cartão mais rápido do mercado pode significar dinheiro jogado fora. Acompanhe sempre nossos artigos para saber as características e diferenças entre os vários formatos e linhas de cartão de memória e escolha o que mais se adapta às suas necessidades.

Por que a memória RAM influencia no desempenho do micro?



A princípio, tecnicamente falando, a memória RAM não possui qualquer tipo de influência sobre o desempenho do processador da máquina: a memória RAM não tem o poder de fazer com que o processador do micro trabalhe mais rápido, isto é, a memória RAM não aumenta o desempenho de processamento do processador.

Então, qual é a relação da memória RAM com desempenho? A história não é tão simples quanto parece e precisaremos explicar um pouco mais como o micro funciona para que você entenda a fundo a relação da memória RAM com o desempenho da máquina.

O processador do micro busca instruções que estejam armazenadas na memória RAM do micro para serem executadas. Se essas instruções não estiverem armazenadas na memória RAM, elas terão de ser transferidas antes do disco rígido (ou de qualquer outro sistema de armazenamento, como disquetes, CDs-ROM e Zip-disks) para a memória RAM - o famoso processo de "carregar" um programa.

Assim, uma maior quantidade de memória RAM significa que cabem mais instruções nessa memória e, então, programas maiores podem ser carregados de uma só vez. Todos os sistemas operacionais atuais trabalham com o conceito de multitarefa, onde podemos executar mais de um programa ao mesmo tempo. Você pode, por exemplo, ter um processador de textos e uma planilha eletrônica abertos ("carregados") ao mesmo tempo na memória RAM. Porém, dependendo da quantidade de memória RAM que o seu micro tenha, pode ser que esses programas tenham instruções demais e, portanto, não "caibam" ao mesmo tempo (ou mesmo sozinho, dependendo do programa) na memória RAM.

A princípio, se você pede para o micro carregar um programa e ele não "cabe" na memória RAM porque há pouca memória RAM instalada no micro ou porque ela já está cheia demais, o sistema operacional teria de emitir uma mensagem do tipo "Memória Insuficiente".

Porém isso não ocorre por conta de um recurso que todos os processadores desde o 386 possuem, chamado memória virtual. Com esse recurso, o processador da máquina cria no disco rígido um arquivo chamado arquivo de troca (swap file), que é usado para armazenar dados da memória RAM. Assim, se você chama um programa que não cabe na RAM, o sistema operacional "joga" para o arquivo de troca pedaços de programas que estejam atualmente armazenados na memória RAM e que não estejam sendo acessados, liberando espaço na memória RAM e permitindo que o programa possa ser carregado. Quando você precisar acessar um pedaço de programa que o sistema tenha armazenado no disco rígido, é feito o processo inverso: o sistema armazena no disco trechos de memória que não estejam sendo utilizados no momento e transfere de volta o conteúdo original da memória.

O problema é que o disco rígido é um sistema mecânico, e não eletrônico. Isso significa que a transferência de dados entre o disco rígido e a memória RAM é muito mais lenta do que a transferência de dados entre o processador e a memória RAM. Para você ter uma idéia de grandeza, o processador comunica-se com a memória RAM tipicamente a uma taxa de transferência de 800 MB/s (barramento de 100 MHz), enquanto que os discos rígidos transferem dados a taxas como 33 MB/s, 66 MB/s e 100 MB/s, dependendo de sua tecnologia (DMA/33, DMA/66 e DMA/100, respectivamente).

Com isso, toda a vez que o micro executa uma troca de dados da memória com o arquivo de troca do disco rígido, você percebe uma lentidão, já que essa troca não é imediata.

Quando instalamos mais memória RAM no micro, o que ocorre é que a probabilidade de a memória RAM "acabar" e haver a necessidade de haver uma troca com o arquivo de troca do disco rígido é menor, e, portanto, você percebe que o micro está mais rápido do que antes.

Para uma idéia mais clara, suponha que seu micro tenha 64 MB de memória RAM e todos os programas juntos que estão carregados (abertos) ao mesmo tempo ocupem 100 MB. Isso significa que obrigatoriamente o sistema está usando o recurso de memória virtual, fazendo trocas com o disco rígido. Entretanto, se esse mesmo micro tivesse 128 MB, não haveria a necessidade de efetuar nenhuma troca com o disco rígido (supondo os mesmos programas carregados), fazendo com que o micro fique mais rápido.