Mostrando postagens com marcador saúde. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador saúde. Mostrar todas as postagens

Álcool dificulta a prevenção da Aids

O consumo de bebidas alcoólicas é um dos principais fatores de risco para o sexo sem proteção, segundo um estudo divulgado pela revista científica The Lancet. A pesquisa foi divulgada quarta-feira na 18ª Conferência Internacional Aids 2010, que acontece em Viena. Um levantamento feito pelo Departamento de DST/Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde também indica a associação.

A pesquisa, realizada no Brasil com pessoas entre 15 e 64 anos, mostrou que 72,7% acreditam que o uso de álcool ou drogas pode fazer com que as pessoas tenham relações sexuais sem camisinha. Cerca de 24% dos entrevistados já deixaram de usar preservativos sob efeito de álcool ou drogas. O trabalho foi feito em 2008.

"O álcool aumenta a vulnerabilidade, principalmente entre os jovens. A pessoa sob efeito de bebidas alcoólica ou drogas têm uma diminuição da consciência e acaba sendo levada pela emoção, pelo momento", afirmou o diretor adjunto do Departamento de DST/Aids e Hepatites Virais, Eduardo Barbosa.

Segundo o especialista, em alguns casos o excesso de bebidas alcoólicas faz com que a pessoa esqueça o preservativo. Em outros, a pessoa sabe que precisa usar e, se não tem camisinha na hora, faz sexo mesmo assim.

"Temos uma política de redução de danos. Distribuímos preservativo em bares e boates. Mas chega um momento em que a questão se torna mais individual e não temos como atuar", destacou Barbosa.

Ele faz um alerta: "As pessoas precisam entender que, mesmo em um ambiente de diversão, precisam estar conscientes de que o risco de vulnerabilidade com o álcool é grande, seja para o HIV ou para um acidente de carro", alerta o diretor adjunto.

Mitos e verdades sobre parto normal e cesariana

O Brasil faz mais que o dobro de cesarianas que o recomendado pela  OMS

O Brasil faz mais que o dobro de cesarianas que o recomendado pela OMS

Dúvidas sobre o tipo de parto mais adequado são muito comuns entre as gestantes, que podem se sentir inseguras na hora da decisão. Confira as respostas para as perguntas mais frequentes e as orientações do Ministério da Saúde para esse momento tão especial.


1. O que dói mais?

O parto normal costuma doer mais, porque a mulher precisa atingir o nível de dilatação do colo do útero apropriado para a saída do bebê, o que geralmente causa dores semelhantes a cólicas intensas. Na cesariana, um corte é feito na região pélvica, de onde é retirada a criança. A dor pode ocorrer, mas é menos intensa por conta da anestesia. No entanto, a recuperação da cirurgia é mais lenta e, em alguns casos, acaba sendo dolorosa a ponto de exigir o uso de analgésicos para alivar o pós-operatório.

2. A estatura da mulher muda a escolha entre os tipos de parto?

O tamanho do bebê é que influencia a decisão sobre o tipo de parto, e não o da mãe.

3. Quadril estreito pode tornar o parto normal inviável?

Se o bebê for grande demais para a bacia da mãe, ou se estiver mal posicionado a ponto de não encaixar, é possível que o parto normal não possa ser realizado. No entanto, o problema acontece apenas em 5% dos partos.

4. O bebê sofre durante o parto normal?

Não. Os mecanismos naturais do parto normal preparam o bebê para um nascimento tranquilo. As contrações funcionam como um tipo de massagem, favorecendo a expulsão de líquidos pulmonares da criança e tornando-o mais adaptado para respirar. A criança retirada por cesariana não passa por esses processos naturais. O "sofrimento fetal" acontece quando o fornecimento de oxigênio para o bebê fica prejudicado por problemas diversos, como descolamento prévio da placenta ou sequelas de diabetes ou hipertensão maternas.

5. O parto normal deixa a mãe mais bonita?

Não há nada que comprove. A recuperação costuma ser mais rápida.

6. A presença do pai ajuda a mãe a relaxar no parto?

A gestante tende a se sentir mais amparada quando tem alguém conhecido dentro da sala.

7. Engravidar após os 40 anos é perigoso?

A idade pode influenciar na gestação, mas não no parto. Tanto que as mães acima dos 40 podem escolher o tipo de procedimento que desejarem.

8. Faer sexo aos nove meses induz contrações?

Não existe comprovação científica e nem contraindicação em se fazer sexo aos nove meses.

9. E se a gestação passar dos 9 meses?

Os bebês costumam nascer entre 37 e 42 semanas de gestação. Deste modo, até 42 semanas, se o pré-natal for adequado e os exames comprovarem a saúde do feto, não há motivos para se preocupar. Se exames apontarem diminuição da vitalidade, é indicado induzir o parto.

10. O bebê pode sufocar com o cordão umbilical?

O cordão umbilical é preenchido por uma gelatina elástica que o torna capaz de se adaptar a diferentes formas. o oxigênio vem para o bebêd do cordão para a corrente sanguínea, assim, o bebê não pode sufocar.

11. O parto humanizado, de cócoras ou na banheira, é a melhor opção?

A escolha do parto é uma questão pessoal quando o bebê está saudável e não corre riscos, mas quem preferir por estes tipos deve se preparar. No parto de cócoras, a mulher tem de ficar agachada por pelo menos 10 minutos. Para esse condicionamento, médicos indicam exercícios específicos antes do parto. No caso da banheira, é recomendável pedir orientações médicas quanto ao procedimento e expectativas.


Fonte: Equipe Click21 com agências

Tire as 15 principais dúvidas sobre a depressão

A depressão resulta da diminuição de substâncias do cérebro  ligadas ao bem-estar e prazer

A depressão resulta da diminuição de substâncias do cérebro ligadas ao bem-estar e prazer

Segundo a psiquiatra Fernanda Piotto Fralonardo, coordenadora do Centro de Atenção Psicossocial da Faculdade de Medicina do ABC, 30% da população mundial teve ou terá depressão em alguma fase da vida. As mulheres têm mais chances de passar pelo problema nas fases pré e pós-menopausa e depois do parto. Veja 15 curiosidades sobre o problema, principalmente relacionadas ao sexo feminino.

1. A depressão é resultado da diminuição de substâncias neuroquímicas do cérebro, como a serotonina, ligada ao bem-estar e ao prazer;

2. A doença é similar em homens e mulheres, o que muda é que o sexo feminino procura mais por tratamento;

3. Os hormônios femininos estrogênio e progesterona podem ter fator protetor. Nas fases pré e pós-menopausa, quando eles diminuem, o risco de desenvolver depressão aumenta. Mulheres com mentruação irregular também tem mais tendência ao problema;

4. A depressão pós-parto tem relação com a diminuição dos hormônios. É comum que a mãe tenha quadro de tristeza até 30 dias após o parto, pela mudança hormonal. Após esse período, se o problema continuar, pode ser indício da doença e é necessário procurar um médico. Os sintomas mais comuns são a falta de apego emocional ao bebê, achar que não consegue cuidar do filho e tristeza. Casos em que a mãe mata o bebê são raros;

5. Boa parte dos medicamentos antidepressivos tem como efeito colateral a falta de libido. Durante o tratamento, a vida sexual da paciente pode apresentar piora e o psquiatra tem como opção receitar um remédio que interfira menos no desejo sexual;

6. A patologia está relacionada com a redução do desejo sexual por causa da queda da serotonina, tanto em mulheres quanto em homens;

7. A causa da despressão ainda é desconhecida, embora saiba-se que existe predisposição genética. Quem tem parentes de primeiro grau com a doença tem até quatro vezes mais chance de ficar depressivo;

8. Ao contrário do que dizem, a perda de prazer em vários aspectos da vida é o primeiro sintoma, com a tristeza aparecendo em segundo lugar. Alterações no sono, de apetite e de memória, perda de concentração, sentimento de culpa, negativismo e crises de choro também são observadas em pessoas com depressão;

9. Para ser considerado depressão, os sintomas devem durar mais de 30 dias;

10. O diagnóstico é feito por consulta psiquiatrica, onde o paciente conta o que sente, e de exames, que afastam hipóteses de outras doenças que tem sintomas parecidos, como alterações de tiroide e tumores cerebrais;

11. Se o tratamento for seguido corretamente, as chances de não voltar a desenvolver o problema variam de 60% a 70%;

12. Estudos mostram que associar remédios à psicoterapia torna o tratamento mais eficiente;

13. Os medicamentos costumam ser ingeridos até oito meses após os sintomas terem fim;

14. A depressão é vista como uma doença de adultos, que costuma ocorrer mais a partir dos 30 anos. No entanto, crianças e adolescentes não estão livres;

15. A falta de tratamento pode abrir espaço para quadros recorrentes, suicídios e depressão psicótica, quando a pessoa perde a noção de realidade, chegando até a escutar vozes.

Fonte: Equipe Click21com agências

O que fazer para reduzir os triglicérides?

Se o seu médico disse que seus níveis de triglicérides estão muito altos, você pode tomar decisões e atitudes que reduzem estes níveis em algumas semanas.

A maioria das pessoas com hipertrigliceridemia (elevação dos triglicérides no sangue) tem outros fatores de risco para doenças cardíacas associados ao aumento dos triglicérides, como obesidade, colesterol alto e pressão alta (hipertensão arterial). Elas também geralmente já têm conhecimento a respeito de uma dieta saudável para o coração, então basta acrescentar alguns itens a esta dieta, como a redução da ingestão de carboidratos, para customizar um plano alimentar que reduza os triglicérides.

O que mudar na alimentação para reduzir os triglicérides?

* Coma menos açúcar e menos alimentos com acréscimo de açúcar. Somente este passo isoladamente pode fazer diferença em um período de apenas 2 ou 3 semanas.
* Diminuir também os outros carboidratos como farinhas e massas em geral.
* Elimine as gorduras saturadas e as gorduras trans da dieta e limite os outros tipos de gordura para menos de 30% da ingestão calórica diária.
* Coma alimentos ricos em ômega-3, como salmão e truta, duas a três vezes por semana, ou use uma colher de sopa de semente de linhaça ou de outros grãos todos os dias.
* Faça pequenas refeições ou lanches a cada três horas ao invés de apenas três refeições ao longo do dia.
* Evite o consumo excessivo de álcool, ele eleva os níveis de triglicérides.
* Não tome refrigerantes.
* Dê preferência para sucos de frutas naturais, legumes, verduras e grãos integrais.
* Use adoçante no lugar de açúcar.

Quais as mudanças no estilo de vida que influenciam na redução dos triglicérides? A redução dos triglicérides envolve mudanças no estilo de vida:

* Alcance e mantenha um peso corporal saudável. Isto depende do quanto você precisa perder, mas fazer uma dieta durante um mês pode reduzir os níveis de triglicérides, mesmo que a perda de peso seja mais lenta e exija mais dedicação da sua parte.
* Exercite-se durante 30 minutos todos os dias para evitar doenças cardíacas e durante 60 a 90 minutos para também perder peso. Isto é o ideal, mas qualquer atividade física é melhor do que ficar parado.
* Abandone o cigarro, se você é fumante, e não comece a fumar se você não tem este vício. Se você não consegue abandonar o cigarro sozinho, procure ajuda de grupos especializados no apoio de pessoas que querem parar de fumar.
* Controle sua glicemia (níveis de açúcar no sangue).
* Pode ser necessário suspender o uso de alguns medicamentos como contraceptivos, esteróides, antipsicóticos e diuréticos. Procure ajuda médica para receber uma orientação mais detalhada.

Existem remédios que controlam os triglicérides?

Nos casos em que os níveis de triglicérides estejam muito elevados (geralmente acima de 500 mg/dL), o uso de medicamentos é fundamental para evitar complicações no pâncreas, como a pancreatite.

Quando os níveis estão no limite superior da normalidade (150 a 200 mg/dL) e não há outras condições sérias associadas, é possível reduzir os triglicérides sem o uso de medicações. Mas a maioria costuma precisar de medicamentos para reduzir o s triglicérides.

Quais são estes medicamentos?

* Fibratos: incluem o gemfibrozil e o fenofibrato. Os fibratos reduzem com sucesso os triglicérides, mas podem interagir de maneira perigosa com outras medicações para reduzir o colesterol. Devem ser usados com prescrição médica, assim como qualquer outra medicação.
* Niacina: não use niacina por conta própria. Suplementos vitamínicos com niacina podem conter quantidades excessivas ou muito baixas desta vitamina e podem causar efeitos colaterais sérios. Discuta o uso de niacina com um clínico geral, endocrinologista ou cardiologista.
* Estatinas: as estatinas são boas para reduzir o colesterol, mas apenas ajudam na redução de triglicérides quando há uma discreta elevação dos seus níveis.
* Sequestradores dos ácidos biliares: reduzem o colesterol, mas podem aumentar os níveis de triglicérides.

Ração humana



Por Luana Stoduto,nutricionista*
luana@bemleve.com.br

A ração humana é um suplemento com diferentes tipos de cereais, ricos em fibra, que auxilia na perda de peso. Ela é completa (por isso o nome “ração”), dando a sensação de saciedade e reduzindo o apetite. Isso além de trazer outros benefícios como: auxílio no funcionamento e regularização do intestino, lubrificação e regeneração da flora intestinal, prevenindo a constipação, controle dos níveis de colesterol e açúcar no sangue, redução dos níveis de triglicerídeos e aumento do colesterol bom (HDL), diminuindo os riscos de doenças cardiovasculares.

A ração humana pode substituir uma ou duas refeições, mas, sozinha, não emagrece. É necessário apostar no bom e velho exercício físico, além do constante consumo de verduras, legumes e frutas. Além disso, é muito importante beber bastante água, pois a quantidade de fibras presente nessa mistura é bem elevada. Se você não beber água, poderá prejudicar – ao invés de ajudar – o trabalho do seu intestino.

Cuidado para não extrapolar na quantidade, pois, em excesso, a ração pode causar o efeito contrário, levando ao aumento do peso. Não se esqueça que, além das calorias da ração humana, há também as calorias do leite e da fruta nos quais você vai acrescentar o suplemento. Tome nota: em média, 50 gramas (4 colheres de sopa) da ração tem 170 calorias.

Faça você mesma!

Veja agora a receita da ração humana para você preparar em casa.

- 250 g de farelo de trigo
- 125 g de leite de soja em pó
- 125 g de linhaça marrom
- 100 g de açúcar mascavo
- 100 g de aveia em flocos
- 100 g de gergelim com casca
- 75 g de gérmen de trigo
- 50 g de gelatina sem sabor
- 25 g de guaraná em pó
- 25 g de levedo de cerveja
- 25 g de cacau em pó.

Modo de fazer: bata no liquidificador os ingredientes que já não vêm em pó e depois junte com o restante. Guarde a mistura em vidros limpos e secos, bem fechados. Conserve na geladeira por, no máximo, 15 dias.

Você pode substituir o café da manhã, o lanche da tarde e/ou jantar pela ração humana. É só adicionar duas colheres de sopa de ração no suco, iogurte ou leite desnatado.

Diabéticos, atenção! A ração humana não pode ser consumida por quem tem diabetes, pois sua composição é rica em açúcares e carboidratos. Fora isso – e na dose certa – está liberada!

Comer cachorro-quente traz risco real à saúde


Estudo mostra os riscos associados ao consumo de carnes e  embutidos

Estudo mostra os riscos associados ao consumo de carnes e embutidos

Crédito : Stan Honda/AFP

Comer um cachorro-quente por dia aumenta em 42% o risco de doenças cardiovasculares, segundo um estudo americano publicado nesta segunda-feira (17) e que mostra os riscos associados ao consumo de carnes e embutidos.

A pesquisa, da Faculdade de Medicina de Harvard, foi publicada nesta segunda-feira no site do jornal Circulation e se baseia na análise de 1.600 estudos que observaram 1,218 milhão de pessoas em uma dezena de países.

Os resultados mostram que um consumo diário de 50 gramas de embutidos, como uma salsicha, rodelas de mortadela ou de bacon defumado, está associado a um risco 42% maior de desenvolver uma doença cardiovascular, assim como 19% mais chances de ter diabetes tipo 2.

Entretanto, o estudo não revela a mesma correlação com o consumo de carne fresca, seja de boi, porco ou carneiro.

As normas de vida saudável recomendam um limite no consumo de carne, mas até agora "estudos mostraram resultados gerais relacionando o consumo de carne e doenças cardiovasculares e diabetes", afirmou Renata Micha, a principal autora do estudo.

"A maioria dos estudos anteriores não consideraram separadamente os efeitos na saúde do consumo de carne processada versus carne fresca", disse Micha, uma pesquisadora do departamento de Epidemiologia da Escola de Harvard de Saúde Pública (HSPH).

Enquanto carnes frescas e processadas consumidas nos EUA contêm quantidades parecidas de gordura saturada e colesterol, pesquisadores descobriram que a carne processada "contém, em média, quatro vezes mais sódio e 50% mais conservantes a base de nitratos", disse Micha.

"Isso sugere que diferenças em sal e conservantes, mais que a gordura, podem explicar o maior risco de doenças cardiovasculares e de diabetes no consumo de carne processada".

Com o objetivo de diminuir ataques cardíacos e aumento de casos de diabetes, seria melhor evitar carnes processadas como bacon, salames, salsichas e cachorros-quentes, destaca Micha.

"Baseado em nossas descobertas, comer uma porção de carne processada ou menos por semana estaria associado a um risco relativamente pequeno", concluiu Micha.

Unhas fracas. Como fortalecê-las?

O que são as unhas?
As unhas refletem a saúde do organismo. Elas são anexos cutâneos formados por diferenciação de alguns segmentos da pele. Possuem muita queratina e estão envolvidas no processo de proteção do organismo em relação ao meio externo e tem função estética.

O crescimento delas é contínuo e recebe estímulos hormonais e nutricionais diversos. A unha pode interromper seu crescimento ou apresentar alterações de estrutura uma vez que, em casos de doenças graves, o organismo reservar sua fonte de proteínas, vitaminas e de defesa para os órgãos vitais. Os nutrientes ficam escassos primeiramente nas unhas e nos cabelos e ambos ficam enfraquecidos, opacos e sem vida nestas situações.

Através da observação de alterações do leito ungueal é possível identificar doenças sistêmicas, facilitando o diagnóstico e permitindo um tratamento precoce.


Como é a unha normal?

A unha normal é transparente, lisa, suave, permanecendo colada ao seu leito e apresentando crescimento contínuo.

As unhas crescem, em média, 3 milimetros por mês, mas isso pode variar bastante. As unhas das mãos demoram, em média, de 4 a 6 meses para crescer da base até a ponta; e as dos pés, de 6 a 12 meses. As unhas dos homens crescem mais rápido do que as das mulheres (exceto na gravidez, quando as unhas crescem mais). É bom lembrar que existem variações individuais, relacionadas à raça, idade, ambiente, ocupação, etc.

Diversas alterações na cor, aparência, superfície e crescimento podem significar problemas internos.


Quais alterações das unhas devem ser observadas?

Na maioria dos casos, a presença de unhas fracas, quebradiças ou que descolam na sua parte distal ocorre por manipulação excessiva, como o uso demasiado de esmaltes, fortalecedores contendo formol, microtraumatismo em unhas (por exemplo: unhas de digitadoras).

O tratamento geralmente é simples. Podem ser usadas cápsulas de gelatina, ferro, solução fortalecedora como o casco de cavalo (que contém substâncias endurecedoras), hidratantes com ureia e silicone e banhos de silicone (que formam uma película protegendo temporariamente a lâmina ungueal).


Quais as alterações das unhas que devem ser examinadas por um dermatologista pois podem estar presentes em doenças sistêmicas?

* Anemia: unhas quebradiças, secas, opacas, com vários sulcos transversais, formato côncavo da unha (coiloniquia), descolamento distal (onicólise).
* Doenças cardíacas: unhas curvadas para baixo, alargadas, coloração arroxeada e pontos arroxeados.
* Doenças renais: engrossamento das unhas, coloração amarelada ou cinzenta, linhas transversais esbranquiçadas, unha metade marrom, metade clara.
* Doenças hepáticas: na cirrose estão presentes as chamadas “Unhas de Terry”- de cor esbranquiçada na parte proximal e coloração normal na parte distal, unha pálida, amarelada, arredondamento e aumento da unha.
* Doenças gastrointestinais: unhas doloridas, frágeis e que se descolam da parte distal ou descamam. Presença de pontos hemorrágicos.
* Diabetes: unhas grossas, avermelhadas e com visualização de vasos na pele. É comum a presença de micoses, engrossamento e endurecimento das pontas dos dedos.
* Hipertireoidismo: afinamento e enfraquecimento das unhas, descolamento da parte distal e abaulamento.
* Hipotireoidismo: unhas opacas e grossas.
* Lúpus eritematoso: manchas brancas na unha, depressões puntiformes e descolamento da parte distal da unha. Hemorragia da cutícula.
* Reumatismo: unhas amareladas, com sulcos transversais, lúnula (mancha esbranquiçada e semilunar presente na base da unha) avermelhada e engrossamento sob a unha.
* Leucemia: unha quebradiça, hiperqueratose (engrossamento) ou perda total da unha.
* AIDS: é frequente o acometimento da unha por infecções causadas por fungos, cândida, vírus e herpes e também a presença do sarcoma de Kaposi (tumor vascular) na unha.

Outras alterações que devem ser avaliadas:

* Unheiro: é o edema da cutícula. Pode ser causado por cândida (em pessoas que mexem muito com água ou umidade) ou por bactéria (geralmente após um traumatismo, como tirar a cutícula).
* Micoses: a mais característica é a unha que vai ficando porosa, descolando e formando uma massa por baixo. É importante salientar que não é pega só em pedicure, como muitos pensam. Homens que nunca vão à pedicure são os mais acometidos. A causa é o fungo que existe no ar agravado pela predisposição familiar, diabetes8, suor excessivo nos pés e uso contínuo de sapatos fechados. Microtraumatismos vão descolar a unha e facilitar a umidade debaixo dela, onde o fungo se acomodará. Existem atualmente antifúngicos orais muito eficientes. No caso de micose inicial, cortar bem a unha e usar antifúngicos locais.
* Unhas encravadas: são defeitos constitucionais, em que a unha se encurva muito e entra dentro da carne, incomodando muito o paciente. É agravada com a idade e o corte errôneo da unha. Deve-se preventivamente cortar a unha reta, evitar sapatos apertados e evitar tirar muito a cutícula nos cantos. Em casos mais intensos recorre-se à cirurgia, que tira a matriz da unha responsável pelo seu crescimento naquele canto.


Quais alterações nutricionais podem alterar o aspecto das unhas?

* Deficiência de vitamina A: unha com aspecto de casca de ovo, esbranquiçada e quebradiça.
* Deficiência de vitamina B12: linhas longitudinais escurecidas, cor azul enegrecida.
* Deficiência de vitamina C: hemorragia subungueal, com a presença de pontos avermelhados no leito ungueal.
* Deficiência de zinco: coloração acinzentada, cutícula seca e engrossada, descamação intensa ao redor das unhas, linhas transversais bem acentuadas.
* Deficiência de nicotinamida – vitamina B3 (pelagra - doença dos alcoólatras): linhas transversais esbranquiçadas, ausência de brilho e descolamento da parte distal da unha.


Quais os medicamentos que causam alterações no leito ungueal?

* Minociclina: cor azulada nas unhas.
* Tetraciclina: cor marrom e descolamento distal.
* Anticonvulsivantes: diminuição do tamanho das unhas.
* Antidepressivos: unhas com manchas brancas.
* Retinoides: afinamento das unhas, pontos brancos.


Como fortalecer as unhas fracas?

A saúde das unhas está muito ligada à alimentação da pessoa: uma dieta rica em proteínas, nutrientes e oligoelementos é muito importante para mantê-las saudáveis.

* Uma pessoa que lava louças sem luvas pode enfraquecer ou manchar suas unhas. Seria interessante uma mudança desse hábito durante um mês para observar se as unhas melhoram. Caso isso não aconteça, o ideal é procurar um dermatologista para saber se existe relação com alguma doença.
* Usar esmalte que não tenha ingredientes corrosivos ou que não cause alergia. Produtos como o tolueno e o formaldeído são compostos químicos que estão na composição do esmalte e que podem causar alergia em algumas pessoas. O esmalte protege a unha, funcionando como uma camada protetora, mas precisa ser de boa qualidade.
* Podemos cortar e lixar as unhas sem problema algum. Entretanto, não devemos retirar as cutículas, pois elas servem de proteção contra doenças.

Fonte: abc med

A Importância de uma boa Hidratação

Você sabia que o nosso corpo sobrevive mais tempo sem alimento do que sem água? A necessidade de água do organismo aumenta com a atividade física e com a elevação da temperatura ambiente, situações em que o corpo transpira mais e, portanto, requer um aporte maior de líquidos para repor adequadamente as perdas, evitando assim a desidratação.

A água é uma substância composta por oxigênio e hidrogênio, e possui um papel fundamental no organismo. O corpo é composto de 50% a 75% de água, sendo que este percentual varia de acordo com sexo e idade.

Quanto o nosso corpo necessita de água
É importante lembrar que não devemos esperar ter sede para começar a tomar água. Quando sentimos sede já estamos levemente desidratados.

A quantidade consumida de líquido media em adultos deve variar de 35 a 40ml de água por quilo de peso corporal. (Fonte: Adaptado de Waitzberg, 2001).

"O corpo é composto de 50% a 75% de água, sendo que este percentual varia de acordo com sexo e idade".

À medida que envelhecemos, ocorre uma diminuição da proporção de água no organismo. Uma das maneiras fáceis de avaliar se ingerimos líquidos adequadamente é observar a coloração da urina.

Quanto mais clarinha, melhor nosso estado de hidratação. Os líquidos devem ser ingeridos para que possamos manter a hidratação do corpo.

No verão, o chá e o suco também auxiliam, mas vale lembrar que este último, contém calorias (neste caso não deve se acrescentar açúcar). Com relação aos chás, opte pelos de ervas ou descafeínado.

"É importante lembrar que não devemos esperar ter sede para começar a tomar água. Quando sentimos sede já estamos levemente desidratados".

As bebidas que devem ser evitadas em excesso são os refrigerantes, pois a capacidade de hidratação é pequena, em virtude da presença de gás e do alto teor de açúcar, as alcoólicas, estimulam ainda mais a perda de água pela urina, além de serem calóricas.

Os isotônicos contêm um teor de sais minerais elevado, sendo mais indicados para atletas, os quais têm uma perda muito intensa de água e sais minerais através do suor, necessitando de uma reposição rápida, obtida com esse tipo de bebida.

O que pode acontecer no seu corpo quando você fica desidratado:
- Perda de energia
- Diminuição da performance durante o exercício
- Cãibras
- Dor de cabeça leve a moderada
- Náuseas e dores de cabeça mais fortes
- Pressão baixa - é a queixa mais comum no verão, pois no calor os nossos vasos dilatam e existe uma maior dificuldade do sangue, que circula nas pernas, voltar para o coração, isso na maioria das vezes, pode ser tratada com uma melhor hidratação.

"Uma das maneiras fáceis de avaliar se ingerimos líquidos adequadamente é observar a coloração da urina".

Saiba mais sobre as bebidas e suas calorias:
Refrigerante (250 ml): 115 calorias
Suco de limão (250 ml): 20 calorias
Suco de abacaxi (250 ml): 120 calorias
Suco de laranja (250 ml): 160 calorias
Água de coco (250 ml): 40 calorias
Gatorade (200 ml): 48 calorias
Cerveja (350 ml): 147 calorias
Caipirinha de vódca (1 dose): 160 calorias
Vinho (120 ml): 110 calorias
Chope (150 ml): 126 calorias
Lícor (50 ml) 170 calorias
Uísque ou vódca (50 ml): 108 calorias

"Alimentos contaminados normalmente provocam vômitos e diarréias, gerando perigosos quadros de desidratação".

Outra dica para essa época do ano, incluir mais frutas, verduras e legumes nas refeições. Esses alimentos contêm cerca de 80% a 90% de água e, em sua maioria, têm menos calorias e muitas fibras e vitaminas.

Vale também consumir sucos naturais ou picolés de frutas, que no calor são uma delícia! Além de tudo, é fundamental estar atento aos cuidados de higiene, que devem ser redobrados no verão, porque o calor e a umidade típicos da estação favorecem o crescimento de fungos e bactérias.

Alimentos contaminados normalmente provocam vômitos e diarréias, gerando perigosos quadros de desidratação. As crianças são as principais vítimas.

Nos restaurantes, prefira pratos cozidos ou grelhados. Evite sugestões regadas com molhos - onde as bactérias adoram crescer.

Lembre-se: receitas preparadas com ovos crus, como maionese, mousses, sanduíches são alvos fáceis de contaminação e deveriam ser banidas das opções de verão.

Com a água, então, todo zelo é pouco. Até mesmo o gelo da caipirinha, da raspadinha e do suco se torna ameaçador, afinal a gente nunca sabe se aquele bar atraente e confortável à beira da praia está congelando água limpa e potável.

By Alessandra Rascovski

Entendendo o colesterol do organismo



O que é Colesterol?

O colesterol é um tipo de gordura (lipídeo) encontrada naturalmente em nosso organismo, assim como os fosfolípides, os triglicérides (TG) e os ácidos graxos.

O colesterol está presente no cérebro, nervos, músculos, pele, fígado, intestinos e coração e é usado para produzir hormônios esteróides, vitamina D e ácidos biliares que ajudam na digestão das gorduras.

Cerca de 70% do colesterol é fabricado pelo nosso próprio organismo, no fígado, enquanto que os outros 30% vêm da dieta.

Os fosfolípides formam a estrutura básica das membranas celulares.

Os triglicérides constituem uma das formas de armazenamento energético mais importante no organismo.

Os ácidos graxos podem ser classificados como saturados, monoinsaturados ou polinsaturados.

O que são lipoproteínas?

As lipoproteínas permitem a solubilização e transporte dos lípides. São compostas por lípides e proteínas denominadas apolipoproteínas (apos).

Existem quatro grandes classes de lipoproteínas separadas em dois grupos:

* As ricas em TG: representadas pelos quilomícrons e pelas lipoproteínas de densidade muito baixa ou “very low density lipoprotein” (VLDL);
* As ricas em colesterol de densidade baixa “low density lipoprotein” (LDL) e de densidade alta ou “high density lipoprotein” (HDL). Existe ainda uma classe de lipoproteínas de densidade intermediária ou “intermediary density lipoprotein” (IDL) e a lipoproteína A [Lp(a)]. A função fisiológica da Lp(a) não é conhecida, mas ela tem sido associada à formação e progressão da placa aterosclerótica.


Por que o colesterol é importante?

O colesterol alto é um fator de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Quanto mais alto o seu nível de colesterol, maior o risco de desenvolver alguma doença cardíaca, ter um infarto do miocárdio ou um derrame cerebral.

Quando há excesso de colesterol na corrente sangüínea (hipercolesterolemia), ele pode se depositar na parede das artérias, determinando um processo conhecido como aterosclerose. As artérias ficam estreitadas e o fluxo sangüíneo mais lento ou bloqueado.

Se esse depósito de gordura ocorre nas artérias coronárias, pode ocorrer angina (dor no peito) e infarto do miocárdio. Se ocorre nas artérias cerebrais pode provocar acidente vascular cerebral (derrame).

Colesterol dentro da normalidade é importante para todas as pessoas: jovens, adultos de meia idade e idosos; homens e mulheres; e pessoas com ou sem doenças cardiovasculares já que as doenças cardiovasculares são a primeira causa de morte tanto para homens, quanto para mulheres no Brasil.

Quais são os tipos de alteração do colesterol (dislipidemias) que existem?

Existem quatro tipos principais de dislipidemias bem definidas:

* Elevação isolada do LDL10-C (≥ 160 mg/dL).
* Elevação isolada dos TG (≥150 mg/dL), que reflete o aumento do volume de partículas ricas em TG como VLDL, IDL e quilomícrons.
* Valores aumentados de LDL10-C (≥ 160 mg/dL) e de TG (≥150 mg/dL).
Nos casos com TG ≥ 400 mg/dL, quando o cálculo do LDL10-C pela Equação de Friedewald* é inadequada, considerar-se-á hiperlipidemia mista se o CT for maior ou igual a 200 mg/dL.
* Redução do HDL11-C (homens <40 c =" CT">400mg/dL), hepatopatia colestática crônica, diabetes mellitus ou síndrome nefrótica, a equação é imprecisa.

Fontes:

National Institute of Health
National Heart, Lung and Blood Institute
Detection, Evaluation, and Treatment of High Blood Cholesterol in Adults (Adult Treatment Panel III) Final Report
IV Diretriz Brasileira Sobre Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose Departamento de Aterosclerose da Sociedade Brasileira de Cardiologia

Sintomas Precoces de Gravidez




O sintoma mais conhecido da gravidez é o atraso menstrual, mas outros podem ser percebidos precocemente depois da concepção. Eles diferem de mulher para mulher e de gravidez para gravidez em uma mesma mulher. Algumas sentem-os já na primeira semana após a concepção, outras somente semanas depois ou nem os percebem.

Caso você tenha vida sexual ativa e apresente alguns dos sintomas abaixo, pode ser interessante fazer um teste de gravidez. Mas não se esqueça de que mesmo apresentando muitos desses sintomas você pode não estar grávida.

Consulte sempre um médico para orientá-la melhor.


Sangramento de implantação:
Este pode ser o sinal mais precoce de gravidez. De 6 a 12 dias após a concepção o embrião se implanta na parede uterina, o que pode provocar um pequeno sangramento conhecido como “sangramento de implantação”. Ele normalmente ocorre um pouco mais cedo do que o dia em que ocorreria a menstruação, é mais escasso e claro do que uma menstruação normal e tem curta duração.

Algumas mulheres podem sentir cólicas como se fossem menstruar.

Outras possibilidades: menstruação, alterações no ciclo menstrual, mudança de pílula anticoncepcional, infecção ou pequena erosão da mucosa da vagina causada por relação sexual.


Edema/Inchaço e maior sensibilidade nas mamas:
Começa geralmente na primeira ou segunda semanas depois da concepção. As mulheres percebem mudanças em suas mamas, como maior sensibilidade ou dor à palpação, sensação de peso ou mamas latejantes.

Para muitas mulheres a sensibilidade e dor nos seios é o primeiro sinal de gravidez. O aumento do tamanho dos seios devido à ação de hormônios é um sinal positivo de que está havendo uma preparação para a amamentação. Poderá ser notado o escurecimento dos mamilos e o aumento do seu diâmetro.

Outras possibilidades: desequilíbrios hormonais, uso de pílulas anticoncepcionais, sintoma de tensão pré-menstrual (TPM).


Fadiga/cansaço:
Sentir-se mais cansada ou sonolenta pode ser um sintoma presente já na primeira semana da concepção, devido ao aumento nos níveis de progesterona durante a gestação.

Outras possibilidades: estresse, exaustão, depressão, resfriado ou gripe, sobrecarga física ou mental.


Atraso menstrual:
O atraso menstrual é o sintoma1 mais comum da gravidez, ele geralmente é o que leva uma mulher a fazer um teste de gravidez. Entretanto muitas mulheres podem sangrar enquanto grávidas, mas tipicamente o sangramento tem menor volume e menor duração do que a menstruação habitual e deve ser sempre relatado ao obstetra que a acompanha.

Outras possibilidades: perda ou ganho excessivo de peso, fadiga, alterações hormonais, tensão, estresse, interrupção no uso de pílulas anticoncepcionais ou amamentação.


Náuseas e enjôos matinais:
Este sintoma geralmente aparece após 2 a 8 semanas da concepção. Algumas mulheres não apresentam náuseas ou enjôos matinais durante a gravidez, enquanto outras não deixam de sentir mesmo após os primeiros três meses de gestação. Eles podem estar presentes durante toda a gravidez, sendo mais comuns no primeiro trimestre. São mais frequentes pela manhã, mas podem ocorrer a qualquer hora do dia.

Cerca de 60-80% das mulheres têm estes sintomas, umas de forma mais intensa que outras. As mulheres que passam por esta experiência têm menos chance de ter um aborto natural.

O olfato mais apurado e alguns odores como frituras, perfumes, fumaça de cigarro podem causar enjôos repentinos.

Outras possibilidades: alergias alimentares, estresse, doenças do trato gastrointestinal.


Dores nas costas/dor lombar:
Dores lombares podem ocorrer precocemente na gravidez, entretanto são mais comuns no terceiro trimestre. Algumas mulheres apresentam dor lombar durante toda a gravidez.

Outras possibilidades: sintoma de TPM, estresse, problemas na coluna, desgaste físico ou mental.


Dor de cabeça/cefaléia:
As alterações hormonais da gravidez e o aumento da circulação sanguínea podem predispor a dores de cabeça durante a gestação.

Outras possibilidades: desidratação, excesso de cafeína, sintoma1 de TPM, problemas de visão e outras doenças podem levar às dores de cabeça.


Aumento da frequência urinária:
Por volta de 6 a 8 semanas depois da concepção a gestante pode sentir vontade de urinar com mais frequência que o habitual devido ao crescimento do útero além da cavidade pélvica.

Outras possibilidades: diabetes, infecção urinária, excesso de alimentos diuréticos como as frutas cítricas e uso de medicamentos diuréticos.


Aumento da circunferência abdominal:
Até seis semanas o útero ainda está na cavidade pélvica. Após este período, os órgãos do abdome vão “subindo” conforme o útero vai crescendo. A partir daí, a barriga fica mais protuberante e pode ser observada. Em uma segunda gestação, pode haver um crescimento mais precoce da barriga, pelo relaxamento muscular.

Outras possibilidades: infecção do trato urinário, diabetes, aumento da ingestão de líquidos, uso de diuréticos.


Aversão ou desejos por certos alimentos:
Gestantes podem ter aversão por alguns alimentos e outras podem apresentar desejo de comer certos tipos de alimentos, principalmente no primeiro trimestre da gestação, quando as alterações hormonais são mais acentuadas.

Outras possibilidades: dietas não balanceadas, falta de algum nutriente no organismo, estresse, depressão, TPM, ansiedade.


Variações do humor:
As alterações hormonais podem deixar as grávidas sensíveis e chorosas, principalmente no início da gravidez. Além das características físicas, podemos pensar também que essas alterações de humor são um esforço da gestante para se adaptar a uma nova realidade de vida que acarreta novas funções, responsabilidades e aprendizagens.

Outras possibilidades: estresse, sintoma de TPM, problemas psicológicos.


Tonturas e desmaios:
As veias ficam dilatadas na gravidez e a pressão sanguínea pode cair, causando tonturas. Às vezes, no início da gravidez, os níveis de açúcar no sangue podem diminuir e levar a desmaios. Este é um sintoma raro.


Caso você apresente alguns dos sintomas acima, o próximo passo é realizar um exame de gravidez. Um teste rápido de urina ou um exame de sangue conhecido como beta-HCG pode confirmar ou não a presença de uma gestação.

Quanto mais cedo sua gravidez for confirmada, mais cedo você poderá fazer o pré-natal.


Fontes:
National Institutes of Health
American Pregnancy

Labirintite, o que você deve saber.


O que é labirintite ?

Labirintite é uma infecção ou inflamação do labirinto, condição que ocorre raramente. As doenças do labirinto são conhecidas popularmente como “labirintites”, mas devem receber corretamente o nome de labirintopatias (afecções do ouvido interno ou labirinto) ou vestibulopatias (problemas que acometem o sistema vestibular ou de equilíbrio). Estas são bem mais frequentes.


Quais são os sintomas das labirintopatias ?

Os principais sintomas são:

  • Tontura (instabilidade física associada a falta de equilíbrio) ou vertigem (sensação de movimento oscilatório ou giratório do próprio corpo ou do ambiente em relação ao corpo)
  • Falta de equilíbrio
  • Nistagmo
  • Zumbido ou tinnitus
  • Deficiências auditivas
  • Sensação de ouvido tampado
  • Crises vertiginosas ou sintomas neurovegetativos (vertigem, náuseas, vômitos, instabilidade postural, espontâneo, que podem estar acompanhados de sintomas cocleares)


Quais são as causas de labirintopatias ?

São várias as causas de labirintopatias, algumas delas são:

  • Infecções
  • Traumatismos de cabeça e pescoço
  • Erros alimentares
  • Tumores
  • Doenças metabólicas (hipo ou hiperglicemia, doenças da tireoide, hipercolesterolemia)
  • Distúrbios vasculares hipertensão arterial ou hipotensão, arteriosclerose)
  • Efeito de medicamentos como cafeína, anticoncepcionais, tranquilizantes, anti-inflamatórios, etc.
  • Anemias
  • Alterações articulares, como na articulação temporo-mandibular (ATM)
  • Doenças do sistema nervoso central


Como o médico faz o diagnóstico ?

O diagnóstico geralmente é baseado no exame otoneurológico que compreende uma avaliação clínica do paciente (anamnese, exame físico e exames clínicos subsidiários) seguida de uma avaliação auditiva e outra vestibular, com exames complementares como audiometria, imitanciometria, exames eletrofisiológicos e eletronistagmografia.


Qual o tratamento das labirintopatias ?

O tratamento depende da causa e será direcionado ao alívio ou resolução da condição que está causando os sintomas. Um diagnóstico bem feito vai ajudar na recuperação do paciente.

Muitas vezes é feito um tratamento sintomático, ou seja, o principal sintoma - que costuma ser a tontura, é tratado. Este tratamento também depende da causa e da intensidade deste sintoma.

É bom lembrar que quando há uma alteração labiríntica, mesmo que definitiva, existe uma compensação central que leva de 2 a 3 meses e o equilíbrio se restabelece se não houver recidivas. Portanto, o tratamento sintomático deve ser mantido por esse período após uma crise.


Qual médico devo procurar se estou com estes sintomas ?

Você pode procurar um clinico geral , um otorrinolaringologista ou um neurologista. Caso seja necessário, estes especialistas vão orientar a busca por outros profissionais.

Como evitar as radiações eletromagnéticas emitidas por celulares?



Alguns trabalhos associam o uso de celular ao maior risco de desenvolvimento de tumor1 cerebral, por outro lado, outras pesquisas não confirmam tal afirmação. Mas você pode incluir algumas recomendações simples para evitar as radiações emitidas por telefones celulares, como por exemplo, usar headset com fio, manter o celular longe do corpo, evitar o uso próximo a antenas de telefonia celular, dar preferência às mensagens de texto ou ao uso de telefones fixos.

Alguns passos simples para você reduzir substancialmente a sua exposição e a de seus filhos à radiação emitida pelos telefones celulares:

  • Quando em uma ligação no celular, use fone de ouvido com microfone (headset) com fio. Evite o uso de dispositivos sem fio do tipo Bluetooth ou use o modo de auto-falante do celular.
  • Dê preferência para o envio de mensagens de texto ao invés das ligações por celulares.
  • Mantenha o celular longe do seu corpo (particularmente longe dos bolsos de calças ou camisas) ou use estojo porta-celulares desenvolvido para proteger o corpo da radiação emitida pelos celulares.
  • Quando não usar o celular, deixe-o no modo de standby (estado de alerta ou espera).
  • Evite o uso de celular em carros, trens, ônibus ou áreas rurais próximas a antenas de telefonia celular, pois o uso nestes locais potencializa a força da emissão de radiação destes aparelhos.
  • Use o seu telefone móvel como uma secretária eletrônica. Mantenha-o desligado até que você queira saber quem te ligou. Depois, retorne as ligações registradas, se necessário.
  • Sempre que possível use o telefone fixo, mesmo que o mais cômodo seja usar um celular.
  • Evite o uso dentro de construções, principalmente aquelas com estruturas de aço.
  • Não permita que seu filho durma com um telefone celular na cabeceira da cama ou embaixo do travesseiro. Preferencialmente, deixe o aparelho guardado em outro cômodo da casa durante a noite.
  • Não permita que seu filho use celular antes de completar 18 anos, exceto em caso de emergência.
Fonte consultada:
Cellphone and Brain Tumors – 15 Reasons for Concern

1
Tumor: Termo que literalmente significa massa ou formação de tecido. É utilizado em geral para referir-se a uma formação neoplásica.

Gripe Suína - Influenza H1N1

Com a proximidade do inverno, volta a preocupação com a gripe suína, afinal é uma doença de fácil contágio e pode ser fatal não apenas para crianças e idosos mas também para pessoas das demais faixas etárias. Desta forma convido a todos a ler a matéria abaixo para que conheçam os sintomas e procure ajuda médica, o mais rápido possível


1. O que é um caso suspeito e caso confirmado de Influenza A (H1N1)?
Caso suspeito: pessoa que apresenta febre e tosse ou dor na garganta e teve contato próximo com caso suspeito ou confirmado; OU viagem para país ou região com grande número de casos confirmados, nos últimos 10 dias.
Caso confirmado: pessoa com resultado de exame laboratorial positivo para Influenza A (H1N1).

2. Período de incubação: parece ser em torno de 1 a 4 dias (informações conflitantes dependendo da fonte)
3. Período de transmissão:
Adultos: um dia antes até o 7º dia após o início dos sintomas.
Crianças (menores de 12 anos): um dia antes até o 14º dia após o início dos sintomas.

4. Período de virulência no ambiente: parece ser de até 10 horas (informações conflitantes dependendo da fonte)

5. Sintomas:

Fonte: Folha de São Paulo com dados do Ministério da Saúde

6. Grupo de Risco:
Idosos (idade superior a 60 anos), crianças (menores de 02 anos), gestantes, pessoas com cardiopatias, hipertensão arterial, doenças renais, pneumopatias, hemoglobinopatias, Diabetes mellitus, AIDS, câncer, transplantados ou indivíduos com outras doenças imunossupressoras e obesidade mórbida. Inclua-se ainda indivíduos que se encontram em uso de medicação imunossupressora (quimioterápicos e corticóides por período prolongado).

7. Medidas preventivas:
• Proteja sempre o nariz e a boca quando for espirrar ou tossir. Utilize lenços descartáveis.
• Lave as mãos com água e sabão após tossir, espirrar ou limpar o nariz, e independentemente disto, várias vezes ao dia.
• Evite levar as mãos à boca ou aos olhos.
• Higienize com álcool (70%) gel as mãos e objetos.
• Não compartilhe alimentos, utensílios (copos, talheres), toalhas de rosto.
• Procure utilizar copos descartáveis ao tomar água em bebedouros.
• Mantenha o ambiente arejado e ventilado.
• Se possível, evite viajar para as regiões onde o número de casos de Influenza A (H1N1) esteja elevado.

8. Situação Epidemiológica (até a Semana Epidemiológica nº 30 que encerrou em 01 de agosto de 2009, segundo SINAN/SVS):
• Mundo: estimativas da OMS apontam para 1154* mortes até o momento e que a doença afetará mais de 2 bilhões de pessoas no mundo.
• Brasil: 2959* casos confirmados de Influenza A (H1N1) e 1424* de gripe sazonal.
- 9917 casos em investigação.
- Até 07/08, 133* óbitos no Brasil.
• Estado de Minas Gerais: 145* casos confirmados de Influenza A (H1N1) e 279 casos em investigação.
• Viçosa: 0* casos confirmados de Influenza A (H1N1) e 27 casos em investigação.
• Na Divisão de Saúde atendemos do dia 27 de julho a 07 de agosto 23 casos suspeitos que foram notificados para a Vigilância Epidemiológica do Município e os indivíduos mantidos em “quarentena” (observação)

Obs: Estes dados estão sempre subestimados, pois os resultados de exames estão demorando, em média, 2 semanas.

Casos confirmados no Brasil

Fonte: Folha de São Paulo com dados do Ministério da Saúde

Dicas de como diminuir o cansaço visual por uso do PC


De acordo com a Clínica Mayo, a CVS acontece pelo longo tempo passado pelos usuários em frente ao computador. Entretanto, existem alguns hábitos que podem aliviar a rotina de estresse visual. Confira 22

dicas do site The Lighting Blog:

Pesso as que passam muito tempo na frente de computadores podem estar sofrendo de Síndrome de Visão de Computador (CVS, em inglês), cujos sintomas são queimação, olhos secos e cansados, dores de cabeça e no pescoço e visão embaçada. A CVS é normalmente conhecida como cansaço

visual ou eyest rain, um mal causado por excessivo uso de monitores, iluminação de má qualidade e outros fatores do ambiente. Desconforto físico persistente é outro sintoma.

1. O usuário
deve ficar alguns minutos longe do computador e fora da mesa de trabalho, se possível, a cada hora.

2. Caso não possa deixar a mesa, é recomendável inclinar-se para trás, fechar os olhos e relaxar por alguns minutos.

3. Sugere-se separar trabalhos auxiliares para realizar durante estas pausas.

4. São muito proveitosos exercícios de alongamento com movimentos próprios para execução em ambiente de escritório, recomendados pela Clínica Mayo (atalho tinyurl.com/2wdwst).

5. Iluminações e brilhos que emanam de trás do monitor entram em contato direto com os olhos. Se houver opção, o mais recomendável é usar lâmpadas de mesa que fiquem em qualquer dos lados da área de trabalho. O monitor produz sua própria luz, de modo que o usuário apenas necessita ajustar a luz indireta ao redor de si.

6. Caso o local de trabalho seja próximo a uma janela por onde entre muito sol, é conveniente ajustar cortinas ou persianas para que as luzes não interfiram diretamente no monitor.

7. Evitar trabalhar em locais demasiado escuros, pois o monitor parecerá um farol no meio da escuridão. Os olhos terão de fazer força para enxergá-lo, por conta do contraste entre a ausência e a presença de luz intensa ao mesmo tempo. Se não há maneira de evitar, deve-se diminuir a luminosidade da tela. Isso permitirá um razoável conforto, mas, mesmo assim, em determinado momento os olhos vão se irritar.

8. Caso o usuário pretenda realmente se livrar do cansaço visual e necessite de luzes apropriadas para sua casa ou local de trabalho, existem lojas especializadas em iluminação de alta qualidade que podem se adequar ao padrão de cada um.

9. Plantas naturais no local de trabalho não só tornam os espaços mais úmidos, como também reduzem a poeira e outras partículas que poderiam irritar os olhos.

10. Alguns produtos naturais também podem ser úteis para aliviar olhos secos, que são uma das maiores reclamações entre usuários de computadores.

11. Monitores CRT convencionais (de tubo de imagem) podem ter sua intensidade regulada para reduzir o cansaço visual. Além disso, a taxa de "refresh" pode ser ajustada, melhorando a qualidade de vídeo e o conforto visual.

12. Modelos de tela plana valem o investimento, pois oferecem visualização melhor que as telas curvas. Além de maior qualidade visual, os monitores CRT de tela plana oferecem melhores taxas de refresh, além de ajustes mais ricos de contraste e cor. Muitos escritórios vêm optando por telas LCD por razões ergonômicas e de economia de energia. O mais importante é que a resolução da tela de LCD também reduz o cansaço visual.

13. Vale a pena investir em um laptop. Os modelos variam de 10 a 19 polegadas, possuem boa definição gráfica, cores profundas, contraste e várias formatações ajustáveis. É preciso comparar e determinar qual o que melhor se encaixa às necessidades e ao orçamento de cada usuário.

14. É necessário configurar adequadamente os elementos gráficos do computador para maximizar o conforto visual. Configurações são totalmente subjetivas e, por isso, laptops podem requerer freqüentes ajustes dependendo da luz e de outras variáveis do ambiente em que se encontram.

15. Tamanhos de fonte também podem ser ajustados para facilitar a leitura. Caso seja necessário se inclinar em direção à tela para ler o texto, é melhor aumentar um pouco o tamanho das letras. De acordo com a Clínica Mayo (atalho tinyurl.com/yp5uqh) "fontes pequenas podem causar aumento de pressão e de estresse visual".

16. Optometristas recomendam que o monitor esteja a uma distância entre 50 e 70 cm dos olhos, aproximadamente à distância de um braço esticado.

17. Filtros e escudos antibrilho para monitores podem ser de vidro óptico ou polarizado, servindo para telas CRT, telas planas ou laptops. Pode-se ainda optar por coberturas anti-estáticas, que repelem poeira.

18. Pessoas que trabalham com entrada de dados e assistentes administrativos usualmente convertem dados de documentos para bancos de dados eletrônicos. Recomenda-se a estes profissionais o uso de braçadeiras mecânicas para segurar o documento que está sendo digitado, mantendo-o a uma distância dos olhos igual à que separa os olhos do monitor, pois isso causará menor cansaço visual.

19. Programadores trabalham intensamente com linguagens de computador em que, às vezes, são utilizados muitos símbolos com configurações visuais complicadas. Em casos assim, é preferível que se utilize fontes simples, tais como Courier e New Courier.

20. Diretores de arte e webdesigners precisam de maiores resoluções gráficas de monitor para seus trabalhos. Devem, portanto, ajustar a configuração de vídeo para aliviar seus olhos. Usuários de Windows com monitor LCD, devem habilitar o ClearType, ferramenta para melhoria na resolução da imagem. O site de de suporte da Microsoft traz instruções sobre como aprimorar as fontes de tela, no atalho tinyurl.com/yvzb29.

21. É importante fazer exames de vista regulares. De acordo com a Associação Norte-Americana de Optometria, adultos com mais de 40 anos deveriam fazer exames a cada três anos. De 40 a 60, a cada dois; e com mais de 60, a cada ano. Se o usuário tiver tendência a apresentar problemas de vista, ou se trabalhar com uma demanda diária muito pesada, então deveria fazer exames mais regularmente.

22. Outra opção são óculos de descanso para uso enquanto se trabalha no computador. São uma boa alternativa para atenuar o cansaço visual, mas seu uso é individual e requer recomendação médica.

As informações são do site The Lighting Blog e estão disponíveis através do atalho tinyurl.com/3b5nge.

Sinusite



SINUSITE

O que é?

Sinusite é uma doença com base inflamatória e/ou infecciosa que acomete as cavidades existentes ao redor do nariz. Estas deveriam comunicar-se com as fossas nasais sem impedimentos! São cavidades revestidas por uma mucosa que necessita ventilação para a manutenção da normalidade na região.

A figura apresenta a região do nariz em uma visualização interna de seus componentes. Observe a proximidade destas cavidades para-nasais (ao redor do nariz) com as estruturas das órbitas (olhos), dentes e do cérebro. Sinusites podem levar a complicações sérias nestas regiões vizinhas!

Como se adquire?

Após infecção viral, inflamação de origem alérgica ou por poluentes, a mucosa da região nasal aumenta de volume e obstrui a comunicação destas cavidades com as fossas nasais. Esta obstrução acarreta o início da colonização por germes e fungos que estão presentes na região, mas não encontravam condições favoráveis ao seu crescimento.

O que se sente?

A doença pode gerar sensação de "peso na face", corrimento nasal, dores de cabeça, sensação de mau cheiro oriunda do nariz ou da boca e obstrução nasal com eventuais espirros.

Como o médico faz o diagnóstico?

O diagnóstico é feito através da história que o paciente relata, exame físico da região e de exames radiológicos eventualmente necessários.

Como se trata?

O tratamento é feito com analgésicos, medicamentos para melhorar a permeabilidade nasal e antibióticos específicos aos germes que forem encontrados na região. Trata-se com medicamentos antifúngicos as infecções fúngicas sinusais.

Como se previne?

O cuidado com a saúde para se evitar as infecções virais e a manutenção da permeabilidade nasal durante essas viroses; o correto tratamento dos problemas alérgicos; a correção cirúrgica de eventuais desvios septais obstrutivos e/ou cornetos nasais obstrutivos podem prevenir as sinusites.

Quem vive em regiões frias ou com grandes variações climáticas ao longo dos dias ou meses, deve tomar cuidados mais intensos pela propensão maior da doença.

Perguntas que você pode fazer ao seu médico:

A minha sinusite tem cura?

Se ela retorna freqüentemente não seria necessário combater os fatores predisponentes?

Quais as repercussões a médio e longo prazo de uma sinusite mal tratada?


By Dr Jose H Muller

Sem passar fome!

A fome e a falta de uma alimentação equilibrada são os principais motivos para não conseguirmos controlar o peso. Uma das principais dicas para não engordar é consumir alimentos que dão a sensação de saciedade, fazendo com que a quantidade ingerida seja menor.
Esses alimentos não fazem milagre sozinhos. É necessário disciplina no programa alimentar - e atividade física sempre.
Fizemos uma listinha com alimentos que satisfazem o organismo e podem ajudá-la na hora que bate a ansiedade:
Frutas: elas contêm poucas calorias e diminuem a vontade de comer.
Barra de cereais e granola: são ideais, principalmente se forem light, pois têm fibras que demoram mais tempo para serem digeridas. Você demora para sentir vontade de comer novamente.
Pão e arroz integrais: nos deixam satisfeitas por causa das fibras dos grãos. Pães e massas integrais possuem o poder de manter os níveis de açúcar no sangue mais equilibrados, evitando que a fome volte logo.
Aveia, farelo de trigo: as fibras se expandem no estômago, se transformando numa espécie de gel, prolongando a saciedade e dando a impressão de ter uma porção mais generosa no prato.
Ovo, queijo branco, peito de peru, tofu, iogurte: todos são fontes de proteínas e, por isso, saciam bem a fome.
Gelatina: gelatina contém proteína (nutriente que demora mais a ser digerido). Além disso, contém grande quantidade de água, o que ocupa o estômago. Com a vantagem de render várias receitas de baixas calorias.
Chá de ervas: chá, em geral, acalma o estômago. Beba chá de capim-cidreira (reduz a compulsão por comida), verde (acelera o metabolismo, fazendo o corpo queimar gordura), cravo e canela (diminui a vontade por doce).
Água: água ocupa espaço no estômago, preenchendo momentaneamente aquele “vazio” .

*Andressa Jasmin é nutricionista formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e especialista em Nutrição Clínica Funcional. É a nutricionista responsável pelo site Bem Leve.

Perca Peso Sem Perder Saúde!

Quando nos alimentamos, estamos provendo ao corpo os nutrientes que ele precisa para manter suas funções, renovar células e dar energia para os movimentos de trabalho dos órgãos internos e também para o movimento dos músculos, quer seja no trabalho ou na prática de atividades físicas através dos esportes. Quando nos alimentamos em equilíbrio, as funções vitais são mantidas e o peso permanece estável. Ao contrário, quando nos alimentamos muito e não mantemos atividade física para gastar essa energia obtida através dos alimentos, nosso corpo acumula essa reserva em forma de células gordurosas, entendendo que a qualquer momento essa energia poderá ser solicitada.

Abaixo estão algumas dicas práticas sobre uma perda de peso saudável:

1) Manter um programa regular de refeições, isto é, ter hora certa para comer e não ficar beliscando entre uma refeição e outra. Geralmente, o adulto deveria fazer 3 refeições diárias, não dispensando um bom desjejum, tendo um almoço normal e um jantar leve, pois quando dormimos estamos gastando pouca energia.

2) Excluir o açúcar e as frituras.

3) Utilizar com freqüência os vegetais folhosos e aqueles que produzem flores (brócolis, couve flor, etc) temperados com 10ml de azeite, pouco sal, limão e temperos frescos.

4) Evitar misturas de amidos na mesma refeição, isto é, quando comer batata, não usar arroz ou massas, ou ao contrário, quando comer arroz, não usar na mesma refeição batata ou massa.

5) Utilizar em média uma colher de sopa de óleo ao dia por pessoa em casa no preparo dos alimentos.

6) Evitar beber líquidos durante as refeições.

7) Beber, em média, 1,5 a 2 litros de água por dia.

8) Adotar uma atividade física aeróbica com duração de 40 minutos aproximadamente, 4 vezes por semana.


Fonte: http://www.portalnatural.com.br/mostraMateria.asp?id=5
Link Relacionado:http://www.portalnatural.com.br

Pressão Alta Cuidados e Tratamentos


A hipertensão arterial é uma doença caracterizada pela elevação da pressão sanguínea. Se não controlada, pode causar problemas cardíacos, cerebrais e renais, dentre outros. Em 90% dos casos sua origem é desconhecida. Sabe-se, no entanto, que há uma forte relação familiar. Também é considerada um problema de saúde pública devido a suas taxas de morbi-mortalidade, impacto na qualidade de vida das pessoas, altos custos hospitalares com internações devido às complicações com a doença etc.
VOCÊ SABIA QUE:
39% dos hipertensos têm entre 20 e 49 anos?
20% dos que morrem em consequência da hipertensão também têm essa idade?
50% das pessoas que têm hipertensão não sabem disso?
cerca de 300 mil pessoas morrem por ano em consequência das doenças cardiovasculares?
É considerado com hipertensão o indivíduo que apresente, em duas verificações em momentos diferentes, a pressão de 140 x 90 mmHg.
FATORES QUE INFLUENCIAM O APARECIMENTO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL:
*consumir sal de forma excessiva;
*o consumo de álcool que além de aumentar a pressão arterial, tbém dificulta seu tratamento;
*o fumo, o que aumenta o risco de doenças cardiovasculares, principalmente em pessoas hipertensas;
*o excesso de peso, o que prejudica o controle da pressão arterial, além de fazer o coração trabalhar mais;
*a vida com estresse;
*a falta de atividades físicas, que tbém contribui para o aumento da pressão;
*portador de diabetes.
É comum o aparecimento da hipertensão arterial na fase adulta e em pessoas idosas, mas pode ocorrer em qualquer idade.
SINTOMAS E TRATAMENTO
Na maioria das vezes, não há sintomas. Eles só aparecem somente quando a pressão já está muito elevada, e incluem dores no peito. dor de cabeça, tonturas, visão embaçada e sangramento nasal.
O tratamento é realizado através de terapêutica medicamentosa e adoção de medidas higieno-dietéticas---atividades físicas regulares e planejamento alimentar ( como para diabetes ).
Para prevenir a hipertensão arterial, deve-se tomar as seguintes medidas:
*adotar um novo estilo de vida ( condição fundamental para melhor controle da doença ) - sabemos que hipertensão arterial e o diabetes mellitus não têm cura, apenas tratamento;
*manter o peso adequado, e, se necessário, mudar os hábitos alimentares;
*não abusar do sal;
*praticar atividade física regular;
*aproveitar os momentos de lazer;
*deixar de fumar;
*evitar o consumo de álcool;
*evitar alimentos gordurosos.

ATENÇÃO

muitas vezes, essas mudanças são difíceis de se realizar, nesse caso procure ajuda profissional, ele deverá procurar conhecer os hábitos do doente e de sua fámilia para incentiva-los a tomar as medidas necessárias para controlar a doença e, consequentemente, melhorar a qualidade de vida.

Alimentos Funcionais, Tudo de Bom !!!


Alimentos funcionais são aqueles que, além de nutrir, ajudam a prevenir doenças. A maior parte desses alimentos é rica em antioxidantes, substâncias que desaceleram o envelhecimento, auxiliam a perda de peso e melhoram a qualidade de vida. Mas, para isso, é necessário o consumo regular deles, em quantidades satisfatórias. Conheça alguns desses alimentos que devem fazer parte do nosso dia-a-dia!

- Frutas vermelhas: amora, morango, framboesa e acerola são bons exemplos para combater os radicais livres. Essas frutas são ricas em vitamina C, fundamental para a circulação, cicatrização, formação de colágeno, entre outros benefícios, melhorando a saúde da pele e prevenindo o envelhecimento precoce, além de fortalecer a nossa defesa imunológica.

- Azeite extra virgem: contém ômega 3, gordura boa, excelente para a pressão arterial e também contra o câncer. É forte antioxidante e possui ação anti-inflamatória. Uma a duas colheres de sopa, por dia, de azeite é o suficiente.

- Soja: prefira o grão e os produtos fermentados (shoyo e missô, por exemplo). Uma xícara de chá do grão, por dia, ajuda a reduzir o colesterol.

- Vinho tinto: contém fitoquímicos antioxidantes importantes para a saúde do coração. Aumenta o colesterol bom e evita a formação de placas nas veias e artérias. Mas não exagere! Uma taça por dia é suficiente. Além dessa cota, os benefícios são reduzidos e os malefícios começam a aparecer.

- Tomate: além da vitamina C, o tomate contém magnésio, potássio e sódio, importantes para os ossos, dentes e para a musculatura. Também é rico em licopeno, antioxidante importante no combate ao câncer, principalmente o de próstata. Vale também o consumo de molho de tomate.

- Castanha-do-pará: fonte de selênio, potente antioxidante, ela retarda o envelhecimento, fortalece a defesa imunológica e ajuda no funcionamento adequado da tireóide. A presença de gordura boa (insaturada) proporciona a redução do colesterol e do risco de doenças ligadas ao coração.

- Linhaça: fonte de ômega 3 e de fibra, que aumenta a saciedade e melhora o funcionamento intestinal. Triture a semente até virar farelo e use duas colheres de sopa por dia. Mantenha na geladeira e em pote bem fechado, de preferência de vidro.

- Maçã: tem função antioxidante, reduz a absorção de gordura pelo organismo, melhora a imunidade, a ansiedade e o sono.
- Aveia: aumenta a saciedade, controla o colesterol e a glicose (açúcar) no sangue, reduz a ansiedade e melhora a saúde da pele, sendo muito recomendada para combater a celulite.

- Alho: combate os radicais livres, melhora a imunidade contra gripes e resfriados e controla os níveis de colesterol.

Por Andressa Jasmin.